domingo, 3 de julho de 2011

TRÊS REGRAS BASICAS DA ASMO UFOLOGA - Alvaro G.

Para ser ufólogo é necessário seguir no mínimo uma das três regras básicas da Ufologia

O que é um ufólogo?
A resposta a este título parece singela, apenas parece. O fácil seria esboçar um modelo idealizado de como deveria ser um ufólogo, coisa que se resolve apelando ao critério de “ufólogo sou eu e quem pensa igual a mim, os outros então não são, ainda que falem o tempo todo de discos voadores”. Por enquanto não há nenhuma universidade que emita diplomas válidos de ufólogo. Se houvesse facilitaria muito as coisas, derrubaria as barreiras educacionais que impedem apropriar tal estudo. Ufólogo pode ser qualquer um, não importa sua idade, sua formação acadêmica, nem a quantidade de tempo empregado ao tema Ufologia, mas deve seguir algumas regras essenciais.

• Ufólogo é todo indivíduo que se autodenomina como tal, porque não existe nenhuma instituição que outorgue, homologue, matricule ou dê curso regular para tal título. Seguramente, alguém que se julgue ufólogo fará e deverá fazer algo mais que ler livros ou devorar vídeos sobre UFOs.

• O ufólogo é aquele que encara, de maneira autodidata, tarefas de investigação, recopilação ou estudos relacionados aos UFOs, sem importar seu método ou enfoque particular.

• Ufólogo é quem se comunica com outros colegas e que seja pertencente a um grupo que compartilhe temáticas afins.

Esses três critérios parecem hábeis, mas muitos não seguem à risca, seria necessário que fosse cumprido no mínimo um destes para alguém se intitular ufólogo. Serrat dizia que a verdade dos fatos obriga a revisar as idealizações bem intencionadas. Os líderes da abordagem cientificista da ASMO preconizaram conceitos do tipo “é necessário depurar a informação e converter o estudo dos dados virgens numa verdadeira tarefa científica”. É obrigatório que o ufólogo tenha uma atitude científica? A rigor ninguém o exige, já que a Ufologia está fora do circuito acadêmico e, pode ser que alguém prefira a investigação jornalística, alheia ao rigor e aos longos espaços de tempo do método científico, ou, a busca de contato com possíveis visitantes cósmicos, o que é lícito que outros se aprofundem no tema com o único fim de ratificar suas íntimas presunções pessoais.



Sistema ASMO de Classificação do Encontro


Uma vez que você esteja preparado para começar as investigações, você precisará conhecer o sistema de classificação. Não é necessário, mas será de extrema ajuda quando você estiver se referendo a um tipo de caso ou arquivando os seus relatos.
 
Embora existam diferentes classificações, nós utilizaremos o sistema de classificação do Dr. Jacques Vallee e do Dr. Hynek.

-         Avaliação de Anomalias:

AN 1- Anomalias sem deixar efeitos (ex: estranhas luzes);
AN 2- Anomalias com efeitos (ex: grama marcada);
AN 3- Anomalias associadas a entidades (ex: fantasmas);
AN 4- Interação com entidades AN 3 (ex.: visões, experiências fora do corpo);

AN 5- Anomalias com machucados (ex: ferimentos inexplicáveis);

-         Avaliação de Manobras:

MA 1- Um UFO voa em trajetória descontínua (ex: vôos verticais);
MA 2- MA 1 com qualquer efeito físico de um UFO;
MA 3- MA 1, onde entidades são vistas a bordo;
MA 4- Manobras acompanhadas com alguma transformação da realidade
MA 5- Uma manobra que resulte sérios ferimentos ou morte da transformação;

-         Avaliação dos Vôos

FB 1- Avistamento simples de UFO voando em linha reta;
FB 2- FB 1 acompanhado de evidências físicas;
FB 3- Vôo onde as entidades são vistas a bordo;
FB 4- Transformações da realidade observadas pelas testemunhas;
FB 5- Vôo onde a testemunha sofre algum ferimento ou morre;

-         Avaliação da Credibilidade:

A primeira observação é a fonte de confiança, a Segunda é o local da aterrissagem e a terceira é a avaliação de possíveis explicações.

-         Confiança da Fonte:

0-    Desconhecida ou sem crédito;
1-    Relato atribuído a uma fonte não confiável;
2-    Fonte segura, mas de “segunda-mão”;
3-    Experiência em primeira mão;
4-    Entrevista com a testemunha com a fonte.

-         Avaliação do Local de Pesquisa:

0-    Nenhum local visitado ou desconhecido;
1-    Local visitado por uma pessoa qualquer não familiarizada com fenômeno;
2-    Local visitado por uma pessoa familiarizada com o fenômeno;
3-    Local visitado por um pesquisador experiente
4-    Local visitado por um especialista





-         Possíveis Explicações:

0-    Dados consistentes com uma ou mais causas alternativas;
1-    Explicação alternativa requer pequena modificação dos dados;
2-    Explicação alternativa requer grande alteração de um parâmetro;
3-    Explicação alternativa requer grandes alterações de vários parâmetros, e 
 4-    Não há explicação possível.

Mas tudo isto é bom ou é mau? Que cada um busque sua resposta e a leve para seu alforje. Temos evitado dentro do possível, fazer julgamentos de valor, no sentido de que as coisas são o que são, ainda que, às vezes, se afastem do que alguém quisesse. Em outras palavras, a verdade nunca é triste, o que não tem, é remédio.

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